Tecnologias reforçam ações de mapeamento e proteção de áreas de florestas

Na ArcelorMittal, ferramentas e aplicativos são usados na proteção da fauna e da flora, além de prevenção de incêndios

As mudanças climáticas e o aumento das temperaturas globais impõem ações cada vez mais urgentes e efetivas de preservação ambiental. No mês em que é celebrado o Dia de Proteção às Florestas, a ArcelorMittal BioFlorestas, empresa que produz carvão vegetal a partir de florestas de eucalipto, reforça o compromisso com o meio ambiente, intensificado o uso de ferramentas tecnológicas para a proteção das áreas verdes.

Além de florestas plantadas de eucalipto, a ArcelorMittal BioFlorestas investe na manutenção e conservação dos ecossistemas naturais nas regiões em que atua, incluindo mais de 35 mil hectares de Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. Para essas áreas verdes nos municípios mineiros de Martinho Campos, Carbonita e Dionísio, a empresa utiliza o Field Maps, um aplicativo de geolocalização que possui o mapeamento toda a área de florestas e vizinhanças.

O aplicativo exibe no mapa as áreas de florestas preservadas e as informações necessárias para uma operação ambientalmente correta. Uma dessas informações é em relação à existência de corredores ecológicos, faixa de vegetação que tem o objetivo de ligar fragmentos florestais, possibilitando o deslocamento de animais, a dispersão de sementes e aumento da cobertura vegetal. “Conseguimos visualizar de maneira clara todas as áreas de conservação e comunidades. Com isso, atuamos com precisão e temos um planejamento assertivo da operação florestal”, ressalta Mateus Fernandes, analista de Geoprocessamento.

Para o coordenador de Planejamento Florestal, Breno Amorim, as geotecnologias são fundamentais para a agenda ESG. “Investimos continuamente em novas tecnologias para garantir que os princípios econômicos, de qualidade e de respeito ao meio ambiente e às comunidades do entorno sejam seguidos em nossas operações”.

Prevenção de incêndios

O Field Maps também é utilizado para o planejamento de aceiros - áreas livres de vegetação que tem a função de tirar a conectividade de uma floresta com outra -, fundamentais para impedir a propagação de incêndios. Neste ano, foi mapeada a necessidade de construção de mais de 300 quilômetros de aceiros nas áreas verdes da ArcelorMittal. Nesta época do ano, período seco que aumenta risco de queimadas, é possível acompanhar as informações atualizadas por meio de um mapa dinâmico. O aplicativo indica as áreas de maior risco de incêndio, direcionando os trabalhos. Além disso, em caso de ocorrência, o sistema mostra a melhor rota para chegar ao local, reduzindo o tempo de resposta e minimizando os possíveis danos.

Além do aplicativo, câmeras de monitoramento e cerca de 10 drones são utilizados para monitorar as áreas de floresta. Os drones conseguem apoiar mostrando a intensidade e proporção de uma ocorrência de incêndio, por exemplo. Outra tecnologia utilizada no caso de ocorrência é o caminhão-pipa com joystick. O canhão de água é controlado de dentro da cabine do veículo, evitando exposição do operador e aumentando a segurança.

Outra solução tecnológica é o aplicativo desenvolvido em parceria com o Açolab e a startup Sipremo para sustentar o Manejo Integrado de Pragas em florestas de eucalipto. Por meio do sistema, a empresa potencializou o uso de inimigos naturais e não utiliza químicos em suas operações de combate a pragas há cerca de dois anos. “A inovação e o pioneirismo marcaram a história da ArcelorMittal BioFlorestas. Desde que iniciou suas atividades, com a introdução do carvão vegetal no processo de produção do aço, a unidade demonstrou a importância em contribuir com uma produção de aço sustentável”, ressalta Marcos Paulo Barcelos, gerente geral RZM, Logística, Tecnologia, Engenharia e Manutenção da ArcelorMittal BioFlorestas.

Criada há 67 anos a partir de um plano de reflorestamento pioneiro entre as siderúrgicas no Brasil, a ArcelorMittal BioFlorestas está presente em 15 municípios mineiros e é responsável pela geração de mais de 300 mil toneladas de carvão vegetal por ano para atender a demanda da usina de Juiz de Fora. Conta com cerca de 110 mil hectares, em que 62% são destinados ao plantio de florestas, 33% a reservas ambientais e 5% são compostos por estradas e infraestrutura.