Dúvidas mais comuns

A diversidade de alimentos e condições que favoreçam a reprodução são os aspectos mais importantes a serem considerados em relação à fauna. Apesar dos frutos do eucalipto serem secos e não comestíveis, a ocorrência de animais é significativa, principalmente se houver boa distribuição e enriquecimento de áreas de reservas nativas nos plantios ou por meio de adequado manejo e uso múltiplo das florestas.

De acordo com estudos de importantes instituições de ensino e pesquisa do país, como todo vegetal, o eucalipto precisa de água e nutrientes para sobreviver. Porém, comparações entre espécies de eucalipto com outras espécies florestais mostram que eles consomem a mesma quantidade de água que as florestas nativas. Além disso, apresentam também maior eficiência biológica quando comparados a outras culturas agrícolas, ou seja, produzem mais com menos recursos. Para se produzir um quilo de batata, por exemplo, é necessário gastar 2 mil litros de água, para um quilo de milho precisa-se de mil litros de água, um quilo de madeira proveniente do cerrado, 2.500 litros, já para um quilo de madeira de eucalipto são necessários apenas 350 litros de água.

As pesquisas comprovam, ainda, que a água disponível para o crescimento do eucalipto é proveniente, sobretudo, da camada superficial do solo. Com o atual desenvolvimento tecnológico, praticamente todos os reflorestadores plantam mudas oriundas de clones o que, além de tornar os plantios mais produtivos e uniformes, os tornam ambientalmente corretos já que estes normalmente não apresentam raiz pivotante, ou seja, as raízes destas plantas não ultrapassam 2,5 metros de profundidade e não chegam aos lençóis freáticos, quase sempre localizados em profundidades bem maiores.

O eucalipto se torna uma alta fonte de biomassa composta por nutrientes a serem incorporados e reciclados no sistema solo, água e planta. De acordo com diversos trabalhos científicos, folhas, galhos, ramos e cascas deixados no campo repõem parte dos nutrientes retirados apenas pela madeira. A eucaliptocultura também atua positivamente em áreas que necessitem de recuperação a longo prazo, muitas vezes em manejo consorciado com espécies nativas.